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Turismo

   

Escrito por Revista Staff

Jardins que Falam

“Depois de uma longa espera consegui, finalmente, plantar meu jardim. Tive de esperar muito tempo porque jardins precisam de terra para existir. Mas a terra eu não tinha. De meu, eu só tinha o sonho. Sei que é nos sonhos que os jardins existem, antes de existirem ao lado de fora. Um jardim é um sonho que virou realidade, revelação de nossa verdade interior escondida, alma nua se oferecendo ao deleite dos outros, sem vergonha alguma...” – Rubem Alves

Entre às décadas de 1970 e 80, a cidade de Campos do Jordão, estado de São Paulo, despontava como um promissor centro de criação de cavalos.

Vários haras instalaram-se na cidade e a atividade tinha como um de seus atores o Haras Serra Azul, importante criatório de cavalos Árabes de propriedade do Sr Luciano Chuahy. O jovem engenheiro agrônomo Walter Vasconcelos, recém formado e especializado na cultura de alfafa chegou a coordenar os cultivos no Haras Serra Azul, como um dos primeiros trabalhos de sua carreira. Muitos acontecimentos, contudo, fizeram que seus caminhos tomassem outros rumos.

Em setembro de 1988, dias após o sepultamento de seu pai, o jovem agrônomo iniciava uma nova e duradoura fase de sua vida profissional, aceitando uma oferta para implantar jardins projetados pela paisagista Kátia Almeida. Ali, em pouco mais de um ano, Walter descobriu o enorme fascínio exercido pelas plantas na vida das pessoas.

Sua própria vida havia sido totalmente modificada de forma irreversível pelas plantas e flores.

Depois de muitos anos dedicados a praticamente todas as atividades profissionais ligadas ao paisagismo e à jardinagem, no ano de 1993, após sofrer duros reveses profissionais, Walter decidiu dedicar-se ao trabalho de consultor em jardins.

Nascia o Doutor Garden!

Nos anos seguintes, com a conquista de uma vasta clientela, Walter pode aprimorar seu trabalho de curar jardins e também tratar bem das pessoas, através dos jardins.

Nessa época, o sonho de criar um parque já tentava germinar, assunto abordado em várias conversas entabuladas entre Walter e seus clientes/amigos, dentre os quais Stephane Malik, Roberto Moritz e o casal Carolla e Affonso Aquino.

Apesar do sucesso profissional, o Doutor Garden sentia que ainda faltava algo. Parecia-lhe demasiado injusto conviver com jardins tão belos que sempre proporcionavam espetáculos indescritíveis, mas eram vistos por tão poucos olhos. Nessa preocupação, a semente do jardim aberto ao público iniciava sua brotação.

Em junho de 2006 os caminhos do agrônomo e do Haras Serra Azul voltaram a se cruzar. Após poucas conversas entre Walter e o Sr. Luciano foram acertados detalhes para que a propriedade fosse alugada para a montagem de um parque de jardins.

Inaugurado em 25 de agosto de 2007, apenas 8 meses após o início efetivo das obras, nascia o Amantikir. Em pouco mais de um ano de funcionamento, Amantikir recebeu cerca de 9.300 visitantes, que puderam apreciar os 35 mil m² de Jardins da Fase I, que representam apenas 6% da área total

Adote um jardim - Diversos jardins já existentes em Amantikir estão disponíveis para adoção. Através de uma pequena parcela mensal, seu nome ou de sua empresa podem ser colocado em destaque como apoiador de Amantikir (é possível adoção de jardins de forma anônima)

Amantikir é um parque com jardins de várias partes do mundo para ser apreciado nas quatro estações, todos os dias do ano. Caminhe descalço, passe horas agradáveis, tire fotos maravilhosas e ouça tudo que a natureza tem para lhe falar. Um refúgio para quem acredita na necessidade do homem de voltar às suas origens, vivendo com saúde e bem estar. Uma opção de lazer e cultura para os visitantes de Campos do Jordão e toda Serra da Mantiqueira, na bela região do Toriba.

       

A LENDA DE AMANTIKIR

Conta a lenda que havia uma princesa encantada da Brava Tribo Guerreira do Povo Tupi. Seu nome o tempo esqueceu, seu rosto a lembrança perdeu, só se sabe que era linda. Era tão linda que todos a queriam, mas ela não queria ninguém. Vira homens se matarem por vê-la. Tacapes velozes triturando ossos, setas certeiras cortando carnes. Como poderiam amá-la se não amavam a si próprios?

A bela princesa apaixonou-se pelo Sol, o guerreiro de cocar de fogo e carcás de ouro, que vivia lá em cima, no céu, caçando para Tupã. Mas o sol, ao contrário de tantos príncipes, não queria saber dela. Não via sua beleza, não escutava suas palavras nem se detinha para tê-la. Mal passava, cálido, por sua pele morena, sua tez cheirando flor, mal acariciava seus pelos negros, suas pernas esguias e, fugaz, seguia impávido a senda das horas e das sombras. Mas ela era tão bonita que senti-la nua, seus pequenos túrgidos seios, seus lábios de mel e seiva, sua virginal lascívia, acabaram também encantando o Sol e o Guerreiro de Cocar de Fogo fazia horas de meio-dia sobre o Itaguaré...

A Lua mal surgia sobre a serra, já sumia acolá. Logo não havia noite. O Sol não se punha mais e não havia sono, não havia sonho e tão perto vinha o Sol beijar a amada que os pastos se incendiavam, a capoeira secava e ferviam os lamaçais...

De tênues penugens de prata, plumas alvas de cegonhaçú, a Lua viu que estava ameaçada por uma simples mulher. O Sol, que na Oca do Infinito já lhe dera tantas madrugadas de prazer, tantas auroras de puro gosto, apaixonou-se por uma mulher... E foi contar tudo para Tupã. E tanto, de tanto que Tupã quis saber o que era, que a Lua, cheia de ódio, crescente de ciúme, minguando de dor, se fez um novo ser de noite-sem-lua. Como uma simples mulher ousou amar o Sol? Como o Sol ousou deter o tempo para amar alguém?

Que ele nunca mais a visse! Mas o Sol tudo vê!... Tupã ergueu a maior montanha que existia lá e dentro dela encerrou a Princesinha Encantada da Brava Tribo Guerreira do Povo Tupi. O Sol, de dor, sangrou poentes e quis se afogar no mar. A Lua, com a dor de seu amado, chorou miríades de estrelas, constelados e prantos de luz. Mas nenhum choro foi tão chorado como o da Princesinha, tão bela, que nunca mais pôde ver o dia, que nunca mais sentiria o Sol... Ela chorou rios de lágrimas, Rio Verde, Rio Passa-Quatro, Rio Quilombo, rios de águas límpidas, minas, fontes, grotas, enchentes, corredeiras, bicas, mananciais. Seu povo esqueceu seu nome, mas chamou de Amantikir, a “Serra que chora”, Mantiqueira, a montanha que a cobriu... Conta a lenda que foi assim...

( Trecho da peça “A fantástica Lenda de Algures”)

Visite o site : www.amantikir.com.br

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