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Saúde

   

Escrito por Revista Staff

Alcoolismo: Alto risco

O álcool é a droga mais antiga.

O álcool é a droga mais antiga, há provas arqueológicas do uso da bebida datadas de quase oito mil anos. Acredita-se que uma das mais antigas bebidas, o vinho, já era fabricado em regiões do Oriente Médio seis mil anos antes de Cristo.

Efeitos físicos do álcool

O álcool afeta o corpo de duas formas. Primeiro, essa substância entra em contato direto com o palato, a língua, o esôfago, o estômago e os intestinos; em todas essas partes do corpo age ao mesmo tempo, prejudicando o paladar e causando insensibilidade à dor.

O segundo grupo de efeitos ocorre depois que o álcool é absorvido pela corrente sanguínea através dos intestinos. O álcool não é “quebrado” pela digestão, como ocorre com as outras moléculas orgânicas. As moléculas do álcool penetram em todas as células do corpo e, por serem solúveis em água, concentram-se mais nos órgãos que contêm maior quantidade desse líquido.

O fígado pode metabolizar 25 gramas de álcool absoluto por hora, quantidade encontrada em uma garrafa de cerveja ou numa dose de uísque. O excesso do álcool que o fígado não consegue destruir é bombeado pelo coração para o corpo todo. O órgão mais sensível a essa substância é o cérebro, responsável pela coordenação dos movimentos voluntários e involuntários dos outros órgãos do corpo, permitindo assim a própria vida. O cérebro é responsável também por nossa vida psíquica (pensamentos, emoções, sensações, percepções, etc.).

Qualquer consumo de álcool produz intoxicação. Quanto maior for a quantidade ingerida, maiores serão os efeitos. O álcool deprime ou reduz o funcionamento das células e dos órgãos. Mas os efeitos do álcool variam de acordo com as circunstâncias em que é ingerido. A maioria das pessoas consegue metabolizar um drinque por hora. Isso significa que, bebendo nessa proporção, a pessoa não se embriaga, conservando suas habilidades normais. Doses maiores ou uma única dose num só gole sobrecarregam o fígado e escapam pela corrente sanguínea, causando efeitos imediatos no cérebro.

Intoxicação aguda

A continuidade da ingestão do álcool pelas pessoas embriagadas (overdose) produz efeitos crescentes no cérebro e atinge outras funções mais profundas. Depois de uma certa dose de álcool, a pessoa geralmente perde a consciência, adormece ou desmaia. Essa reação tem efeito protetor, impedindo o indivíduo de continuar a beber. Se a pessoa continua a tomar álcool sem perder a consciência, pode elevar a dose dessa droga no cérebro a um nível perigoso, capaz de provocar coma e morte. Como acontece com outras drogas, o álcool é mortal em doses excessivas, embora o grau de resistência varie de indivíduo para indivíduo. A morte por coma alcoólico é geralmente causada pela paralisação dos movimentos involuntários do coração e do diafragma devido à inibição que o álcool provoca nos centros nervosos responsáveis pelos movimentos cardíacos e respiratórios.

O comportamento dos indivíduos altamente embriagados pode ser semelhante ao dos intoxicados com outras drogas: violência física, atitudes inconvenientes, etc. Como o álcool aumenta a autoconfiança e diminui as habilidades, o usuário dessa droga torna-se em geral incapaz de julgar o que pode ou não pode fazer. Isso leva as pessoas a se julgarem competentes para desempenhar tarefas além de suas habilidades. É o que ocorre com muitos jovens que procuram criar coragem para dirigir carros com a ajuda de bebidas alcoólicas.

Essa é a causa de milhões de acidentes de trânsito no mundo todo e de milhares de mortes todos os anos.

Abuso crônico

A curto prazo, o corpo é capaz apenas de se ajustar aos efeitos do álcool. Depois de certo tempo, contudo, o organismo torna-se incapaz de manter seu equilíbrio. É nessa etapa que os efeitos do álcool se manifestam de forma mais intensa. Muitas partes do corpo tornam-se inflamadas ou intumescidas. Essas inflamações, indicadas na terminologia médica pelo sufixo “ite”, comumente ocorrem no coração (miocardite), no estômago (gastrite), no fígado (hepatite), no pâncreas (pancreatite) ou nos nervos (neurite).

É possível curar essas inflamações se o consumo do álcool for suprimido. Se a pessoa afetada por elas continua a beber certamente as agravará, provocando lesões irreversíveis em órgãos vitais.

São efeitos comuns do alcoolismo crônico: esterilidade, impotência, cirrose (deterioração das células do fígado causada por sobrecarga e excesso de toxinas).

Influências sócio culturais

A existência da indústria da bebida, com suas consequentes estratégias de marketing e publicidade, certamente induz as pessoas a fazer o uso do álcool, pelo menos em festas e ocasiões especiais. O álcool existe, é enaltecido pela publicidade e encontra-se à venda em qualquer lugar das cidades. Isso facilita a adoção dessa droga nos rituais sociais e cria grupos de pressão, principalmente entre os jovens. Mas o uso do álcool é também influenciado por fatores religiosos, morais, étnicos e familiares.

O consumo de álcool na adolescência está associado a um ritual de passagem, quase sempre atrelado a um uso abusivo e a publicidade influencia demais os jovens e é esse o público mais visado dos comerciais.

Alcoolismo

O alcoolismo é definido pelos médicos como “consumo compulsivo de bebidas alcoólicas em excesso”, que constitui uma patologia crônica, tanto comportamental quanto fisiológica. A compulsão pelo álcool, característica dos viciados, é anormal, e o vício afeta sua saúde física e mental. Assim como muitas outras doenças, o alcoolismo é causado por uma interação de fatores biológicos, patológicos, psicológicos, sociais e existenciais.

O consumo de bebidas alcoólicas é considerado um problema de saúde pública desde o século XIX. Os tratamentos conseguem reverter a dependência, mas devem ser levados a sério pelos pacientes. Depois que o dependente desenvolve sintomas graves de consumo e dependência, o tempo de sobrevida é estimado em 10 anos.

Tratamento

Na maioria dos casos, o tratamento do alcoolismo começa com a interrupção do ato de beber, de preferência, sob supervisão médica. Esse processo é conhecido como desintoxicação e normalmente demora 5 dias. A pessoa pode se internar numa clínica de reabilitação, se puder pagar esse tipo de tratamento. Os que não podem pagar uma clínica particular devem recorrer ao apoio de amigos e parentes e ao aconselhamento de um profissional (médico, psicólogo, assistente social, padre, etc.). Atualmente no Brasil os serviços médicos e assistenciais de grandes empresas incluem tratamento de alcoolismo. O recurso a instituições beneficentes como a Alcoólicos Anônimos pode ser muito eficaz.

O tratamento deve resolver problemas físicos e mentais ligados ao abuso do álcool. A terapia psicológica frequentemente inclui aconselhamento individual ou em grupo (sessões de psicoterapia). Quando isso é conveniente ou solicitado pelo alcoólatra, membros da família ou amigos podem comparecer a reuniões e serem estimulados a fornecer apoio moral e psicológico.

Geralmente o doente busca ajuda somente em estados extremos, dificilmente a pessoa em estágios iniciais enxerga-se como alcoólatra. Sem o desejo sincero de recuperação, e aí serve para qualquer transtorno, dificilmente o tratamento será promovido eficazmente.


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